quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ah, como amo-te SOL

E voce sol
Odeio os seus raios com pernas longas
Que disfigura essa enorme beleza triste
E arrasta lencol sobre cadavares, largas
Pousa neste infinito, cheio de morte

Odeio as suas brasas sem cor, inquietas
Que abracam forte os solucos dos olhos
Ouvidos que oicam lagrimas estreitas
Castigo que alimenta dos milhos

Ah, Sol!
Que trazes -me estatuas enredos
Vida ardendo de grandes medos

Odeio os teus olhos doirados
Beijos que cheira a mentol
Ah, como amo-te sol