domingo, 23 de setembro de 2012

Vês

Vês
Vês para mim?!
Plantaste em mim
Milhões de agonias
Hoje colho poesias
Tristes e abandonados
Floreada de melancolias

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Amaldiçoo

Amaldiçoo
Meu ventre fértil
Meu coração quente
Meu amor fútil
Meu corpo ardente

Amaldiçoo
Teu beijo morto
Teu olhar apagado
Teu toque ausente
Teu falar funesto

Amaldiçoo
A tua vida
A minha vida
E a nossa vida

Venci

Venci
Morreram os dramas
Acabaram as palmas
Apagaram as chamas
Acalmaram as almas

Venci
Secaram as lágrimas de poesias
Desapareceram vidas vazias
Esgotaram as piores manias
Já não há versos de agonias

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Perdida

Perdida
Perdida entre quente e frio
Entre homem e mulher
Entre doce e o amargo
Perdida
No fim e inicio
No céu e terra
Perdida
No tempo e no espaço
Perdida assim
Sem ti, perdida

CHEGAS ASSIM



CHEGAS ASSIM

Chegas paulatinamente como
Caminhar de corpo moído
Aproximas calmamente como
Primeiros toques dos lábios

ASSIM CHEGAS
tempestades mortas

bocas fartos de gritos

CHEGAS ASSIM
Trazendo frio nesta alma de verão
Chegas depois dos rios
Levarem todas as lágrimas
Chegas depois dos berros

Chegas assim
Como a morte, buscando
O corpo canceroso
CHEGAS ASSIM
Com o fim crucificado o meu peito

Perdeu


Perdeu
Águas não pararam
Pássaros não pousaram
Teu sorriso já não brilha
Teu toque já humilha

Os teus olhos?!
Luzem como verniz
Descosendo cicatriz
Encontrando pedra

Encostada na cátedra
Murmúrio: Perdeu

sábado, 1 de setembro de 2012

Olhar para te

Olhar para te
Prefiro ser cega para não olhar-te,
Tua presença é a soma de lembrança triste
Mais lágrimas enxugos
Olhar para ti
Significa tempestade em minha memória

Poeiras tóxica do passado
Cicatrizes rasgadas e sangues a escorrerem

Olhar para te
É ser raptada no universo das letras
Para terra das palavras amarguradas
Desculpe vai embora.
Não suporto, repetir esta história