Poesia das Lágrimas - Gritar o meu nome

Gloria Monteiro

 

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Poesias das Lagrimas

A sua obra pode, neste momento, ser encontrado nas seguintes livrarias:
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> *Livraria** Les Enfants Terribles*
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> Rua Bulhão Pato, n.º 1
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> 1700-081 Lisboa
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> *Livraria** Nun’Álvares*
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> Rua 5 de Outubro, n.º 59
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> 7300-133 Portalegre
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> *Livraria** Papelaria 115*
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> Praça 8 de Maio, n.º 29
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> 3000-300 Coimbra
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> *Livraria** Branco*
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> Rua Dr. Roque Silveira, n.º 95
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> *Livraria** Caminho*
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> Rua Pedro Santarém, n.º 41
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> *Representações Online*
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> 4720-337 Ferreiros AMR
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> *Livraria** BrincoLivro*
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> Avenida dos Descobrimentos, 43I, Loja L
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> 8600-645 Lagos
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> *Livraria** de José Alves*
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> 4050-246 Porto
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> Rua da Junqueira, n.º 46
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> Está disponível online no nosso site e brevemente na wook e na bertrand
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Convite apresentacao do Livro

Caros leitores,

Vim por este meio convidar vos, a apresentacao do meu primeiro livros, Poesias das Lagrimas.

Cumprimentos

Ah, como amo-te SOL

E voce sol
Odeio os seus raios com pernas longas
Que disfigura essa enorme beleza triste
E arrasta lencol sobre cadavares, largas
Pousa neste infinito, cheio de morte

Odeio as suas brasas sem cor, inquietas
Que abracam forte os solucos dos olhos
Ouvidos que oicam lagrimas estreitas
Castigo que alimenta dos milhos

Ah, Sol!
Que trazes -me estatuas enredos
Vida ardendo de grandes medos

Odeio os teus olhos doirados
Beijos que cheira a mentol
Ah, como amo-te sol

PAI NATAL

PAI NATAL

Quero eu ser mãe natal,
Para puder fazer o céu a minha tela
Atravessar a lua
Fazer chover as faíscas de ouro

Entrar na chaminé
Distribuir os sorrisos
Despertar curiosidade
Provar a minha existência

Pai natal,
Quero desaparecer
Com o aparecer do sol,
Caminhar para cima do mar
Espalhar alegrias nas crianças

Pai natal,
Quero pintar ingénuas de todas as cores
Quero matar a guerra
Quero deixar a flor brotar, num olhar de uma miúda

Pai natal,
Quero germinar criança
Quero criar felicidade
Quero ajudar a abelha a fazer o mel
Quero lavrar as almas
Quero dar banho aos espíritos
PAI NATAL, QUERO SER MAE NATAL

Vês

Vês
Vês para mim?!
Plantaste em mim
Milhões de agonias
Hoje colho poesias
Tristes e abandonados
Floreada de melancolias

Amaldiçoo

Amaldiçoo
Meu ventre fértil
Meu coração quente
Meu amor fútil
Meu corpo ardente

Amaldiçoo
Teu beijo morto
Teu olhar apagado
Teu toque ausente
Teu falar funesto

Amaldiçoo
A tua vida
A minha vida
E a nossa vida