PAI NATAL
Quero eu ser mãe natal,
Para puder fazer o céu a minha tela
Atravessar a lua
Fazer chover as faíscas de ouro
Entrar na chaminé
Distribuir os sorrisos
Despertar curiosidade
Provar a minha existência
Pai natal,
Quero desaparecer
Com o aparecer do sol,
Caminhar para cima do mar
Espalhar alegrias nas crianças
Pai natal,
Quero pintar ingénuas de todas as cores
Quero matar a guerra
Quero deixar a flor brotar, num olhar de uma miúda
Pai natal,
Quero germinar criança
Quero criar felicidade
Quero ajudar a abelha a fazer o mel
Quero lavrar as almas
Quero dar banho aos espíritos
PAI NATAL, QUERO SER MAE NATAL
"Letras chovidas dos olhos negros formando manto das palavras numa face melancolica"
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
Vês
Vês
Vês para mim?!
Plantaste em mim
Milhões de agonias
Hoje colho poesias
Tristes e abandonados
Floreada de melancolias
Vês para mim?!
Plantaste em mim
Milhões de agonias
Hoje colho poesias
Tristes e abandonados
Floreada de melancolias
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Amaldiçoo
Venci
Venci
Morreram os dramas
Acabaram as palmas
Apagaram as chamas
Acalmaram as almas
Morreram os dramas
Acabaram as palmas
Apagaram as chamas
Acalmaram as almas
Venci
Secaram as lágrimas de poesias
Desapareceram vidas vazias
Esgotaram as piores manias
Já não há versos de agonias
Secaram as lágrimas de poesias
Desapareceram vidas vazias
Esgotaram as piores manias
Já não há versos de agonias
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Perdida
Perdida
Perdida entre quente e frio
Entre homem e mulher
Entre doce e o amargo
Perdida
No fim e inicio
Perdida entre quente e frio
Entre homem e mulher
Entre doce e o amargo
Perdida
No fim e inicio
No céu e terra
Perdida
No tempo e no espaço
Perdida assim
Sem ti, perdida
Perdida
No tempo e no espaço
Perdida assim
Sem ti, perdida
CHEGAS ASSIM

CHEGAS ASSIM
Chegas paulatinamente como
Caminhar de corpo moído
Aproximas calmamente como
Primeiros toques dos lábios
ASSIM CHEGAS
tempestades mortas
bocas fartos de gritos
CHEGAS ASSIM
Trazendo frio nesta alma de verão
Chegas depois dos rios
Levarem todas as lágrimas
Chegas depois dos berros
Chegas assim
Como a morte, buscando
O corpo canceroso
CHEGAS ASSIM
Com o fim crucificado o meu peito
CHEGAS ASSIM
Trazendo frio nesta alma de verão
Chegas depois dos rios
Levarem todas as lágrimas
Chegas depois dos berros
Chegas assim
Como a morte, buscando
O corpo canceroso
CHEGAS ASSIM
Com o fim crucificado o meu peito
Perdeu
Perdeu
Águas não pararam
Pássaros não pousaram
Teu sorriso já não brilha
Teu toque já humilha
Os teus olhos?!
Luzem como verniz
Descosendo cicatriz
Encontrando pedra
Encostada na cátedra
Murmúrio: Perdeu
Subscrever:
Mensagens (Atom)